Da oficina ao digital: como azeite e lava jato viraram pauta de uma agência de tráfego orgânico

Quando se pensa em uma agência de tráfego orgânico, é natural imaginar planilhas de palavras-chave, artigos otimizados e estratégias voltadas para posicionar empresas no topo do Google. Mas, por trás dessa lógica técnica, existe um ingrediente indispensável para o sucesso de qualquer ação: a criatividade. E foi justamente ela que transformou dois elementos improváveis — azeite e lava jato — em pautas reais e altamente estratégicas dentro do nosso time.

Neste artigo, você vai entender como assuntos fora do padrão podem, sim, se transformar em oportunidades valiosas de conteúdo, posicionamento e autoridade digital. Do chão da oficina ao universo do SEO, essa é uma história de reinvenção, propósito e inteligência de mercado.

Tudo começou com um cheiro de oficina e uma ideia inusitada

O briefing era simples: uma marca local queria expandir sua presença digital. Era um lava jato tradicional, com serviços de limpeza automotiva premium, estética veicular e aquele diferencial de atendimento personalizado que só se encontra nos negócios de bairro. A concorrência era baixa, mas o tráfego no site também.

Durante uma imersão para entender o negócio, um dos sócios comentou, entre risos:

“A gente cuida tão bem do carro do cliente que parece que passa azeite na lataria de tão brilhante que sai.”

Foi a deixa para o nosso redator disparar:
“E se a gente usasse esse tipo de analogia para humanizar o conteúdo? Um carro bem cuidado é como um corpo bem nutrido.”

E ali nasceu a primeira pauta:
“O que o azeite extravirgem e um bom polimento automotivo têm em comum?”
Spoiler: ambos protegem, têm alto valor agregado e fazem bem a longo prazo.

Do lava jato ao funil de busca: mapeando intenções

A brincadeira virou estratégia. Descobrimos que o público do lava jato era composto majoritariamente por homens entre 30 e 50 anos, donos de carros seminovos ou SUVs, interessados por cuidados automotivos, performance e estética. Também gostavam de cuidar da saúde, praticar exercícios e… sim, consumir azeite de qualidade.

Com isso em mente, começamos a desenhar uma estrutura de conteúdo que conectasse diferentes interesses do público-alvo com os serviços do cliente:

• Cuidados automotivos com foco em longevidade (SEO: “como conservar a pintura do carro por mais tempo”)
• Alimentação e performance (SEO: “o que azeite e manutenção automotiva ensinam sobre cuidado constante”)
• Bem-estar e rotina (SEO: “por que lavar o carro toda semana faz bem como andar de bicicleta ergométrica”)

O curioso? A pauta da bicicleta ergométrica surgiu de uma busca relacionada a hábitos de autocuidado — e ali percebemos que o público que cuida bem do carro também valoriza disciplina e constância no dia a dia.

Da criatividade ao ranqueamento: o papel do conteúdo estratégico

O nosso trabalho como agência de tráfego orgânico não é apenas escrever posts bonitos ou publicar conteúdos otimizados. É entender o negócio do cliente, seu público, os microinteresses que conectam e as palavras que realmente fazem diferença nas buscas.

No caso do lava jato, começamos a trabalhar termos como:

• “lavagem premium”
• “como polir carro em casa”
• “diferença entre lavagem a seco e com cera”
• “o que usar para manter a pintura do carro brilhando”

E junto disso, produzimos conteúdos complementares, com linguagem acessível, metáforas criativas (como o uso do azeite para ilustrar o conceito de lubrificação e proteção) e dicas práticas, que geraram não apenas engajamento, mas também posicionamento de primeira página em menos de 3 meses.

Quando o SEO encontra a cultura popular (e a castanha-do-pará entra na conversa)

Em uma das reuniões de brainstorm, alguém mencionou que o cliente estava para lançar uma campanha de fidelidade e queria incluir brindes com temas “saudáveis”, já que muitos clientes estavam entrando em novas rotinas.

A sugestão? Um kit com castanhas-do-pará e informativos sobre autocuidado — tanto do carro quanto do motorista.

Resultado? Mais uma pauta:

“Por que cuidar do carro e da alimentação andam juntos? A castanha-do-pará explica.”

A matéria gerou cliques, comentários, e ainda criou um laço afetivo entre marca e cliente, mostrando que mesmo um lava jato pode se posicionar como empresa preocupada com o bem-estar de quem atende.

O papel da empilhadeira (sim, ela também entrou nessa história)

Algumas semanas depois, o mesmo cliente nos procurou para falar sobre logística:

“Estamos comprando uma empilhadeira usada para organizar os produtos de limpeza e estocar material. Dá pra criar conteúdo sobre isso?”

A resposta? Claro que sim.

E de novo, o assunto se tornou pauta:
“Organização de insumos em lava jatos: vale a pena investir em empilhadeiras compactas?”

Esse conteúdo abriu um novo canal de entrada para quem buscava melhorar a estrutura do próprio negócio. E ainda gerou uma parceria local com um fornecedor de empilhadeiras.

E o que tudo isso tem a ver com uma agência de tráfego orgânico?

Tudo. Porque tráfego orgânico não nasce de palavras soltas em um editor de texto. Ele nasce da escuta atenta, da observação do cliente, da capacidade de transformar o cotidiano em pauta estratégica.

Se usamos azeite para falar de brilho, lava jato para falar de performance e castanha-do-pará para falar de bem-estar, foi porque entendemos que conectar universos é parte do jogo do conteúdo que ranqueia e vende.